Glória de Dourados, 29 de Março de 2024
Terça, 16 de Janeiro de 2018 - 07h32
Marun admite revés na reforma, mas diz que Brasil vai bem
Ministro diz que economia está se recuperando e que consumo aumentou

Correio do Estado

Ao lembrar do insucesso que aconteceu durante o período legislativo no Congresso Nacional, quando a votação da Reforma da Previdência precisou ser adiada para fevereiro de 2018, devido a falta de parlamentares suficientes para a aprovação do projeto, o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun (MDB) afirmou, em sua página de Facebook, na manhã de hoje (15), que a economia do país está se recuperando, mas que mesmo assim é necessário celeridade quanto à aprovação da reforma.

“O Brasil vai bem, juros, inflação baixíssima, aumento do consumo. Tivemos o melhor Natal dos últimos anos e o desemprego diminuiu, mas na verdade sofremos o revés e não é bom”, disse o parlamentar.

Marun adiantou que em fevereiro, no momento que ocorrer a votação da Reforma da Previdência, ele voltará a fazer parte do time de deputados federais para poder dar mais apoio para a base. Já que seu suplente, deputado federal Fábio Trad (PSD), havia declarado anteriormente que não era a favor da matéria e que votaria contra o projeto. 

O ministro reforça a preocupação alegando que se a reforma não for aprovada, o país pode sofrer retrocesso. “Imagina se o Brasil quebrar? Por isso insistimos, o Brasil precisa tornar a sua previdência mais justa, menos desigual para que nosso país viva um futuro de menos incerteza e de mais prosperidade”, disse Marun. 

PROJETO

A discussão da Reforma da Previdência está prevista para o dia 5 de fevereiro, de forma que a votação propriamente aconteça em 19 de fevereiro.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), disse reconhecer que o ideal seria votar a matéria agora, mas está cumprindo, com o adiamento, o que foi acertado anteriormente com o presidente Michel Temer (MDB), ministros e líderes governistas, de que o texto só teria apreciação iniciada se fossem garantidos os votos suficientes para sua aprovação – o que não aconteceu.

 
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